Você já imaginou como seria ouvir o barulho de um lápis caindo no chão e sentir isso como se fosse o estrondo de um trovão? 

Ou perceber que sons comuns, como o motor de um carro, te causam incômodo extremo? 

Isso é uma realidade para quem convive com a hiperacusia, uma condição que torna o ouvido extremamente sensível a ruídos do cotidiano, impactando diretamente a qualidade de vida. Continue a leitura para saber mais!

O que é hiperacusia?

A hiperacusia é uma alteração na forma como nosso sistema auditivo percebe os sons, tornando até mesmo ruídos de baixa intensidade insuportáveis para quem sofre com essa condição. 

Diferente de uma audição aguçada, onde os sons são apenas percebidos mais claramente, a hiperacusia causa desconforto, dor ou até mesmo reações emocionais negativas a estímulos sonoros que seriam considerados normais por outras pessoas.

Conheça as causas:

Apesar de ainda não serem completamente compreendidas, vários fatores podem estar associados ao desenvolvimento dessa condição. Entre eles:

• Exposição prolongada a ruídos altos: Trabalhar em ambientes barulhentos ou ouvir música alta com frequência pode danificar as células sensoriais do ouvido;
• Traumas auditivos: Um som muito alto, como uma explosão, pode desencadear a sensibilidade;
• Doenças neurológicas e metabólicas: Condições como enxaqueca, paralisia de Bell e até a síndrome de Lyme podem estar relacionadas à hiperacusia;
• Problemas emocionais: Estresse, ansiedade e depressão podem intensificar a percepção de sons;
• Outras condições médicas: A hiperacusia também pode surgir em pessoas com zumbido, lesões cerebrais ou desordens no sistema vestibular.

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É possível controlar a hiperacusia?

Embora a hiperacusia não tenha uma cura definitiva, é possível controlar os sintomas com a ajuda de um médico otorrinolaringologista. O tratamento geralmente inclui:

• Terapia de dessensibilização sonora: Um dos métodos mais eficazes, utiliza sons de baixa intensidade para “reeducar” o sistema auditivo a lidar melhor com os ruídos do dia a dia.

• Uso de dispositivos sonoros: Semelhantes aos aparelhos auditivos, esses dispositivos emitem sons de fundo que ajudam a mascarar os ruídos incômodos.
• Mudanças no estilo de vida: Reduzir o estresse, melhorar a qualidade do sono e evitar exposição a sons altos podem ser medidas eficazes.

O tratamento é sempre personalizado, pois cada caso é único. Por isso, é essencial buscar um otorrino especializado, o profissional capacitado para diagnosticar corretamente a condição, identificar causas e indicar o melhor tratamento. 

Se você sente que sons do cotidiano estão te incomodando mais do que deveriam, procure ajuda médica. Ignorar os sintomas pode piorar a condição, enquanto um diagnóstico precoce pode melhorar significativamente sua qualidade de vida.

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Por isso, não espere pelo agravamento de sintomas. Agende uma consulta preventiva, é assim que você pode ter cuidados especializados que contribuem significativamente para sua qualidade de vida.

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