Rinite alérgica: como controlar os sintomas e ter mais qualidade de vida
14/12/2023

Congestão nasal, coriza intensa, espirros frequentes… Esses são claros indicativos de que algo não está certo, certo?! Na verdade, esses podem ser sintomas reveladores de rinite alérgica, uma condição que pode impactar nossa saúde e bem-estar diários.

No entanto, relaxe, é importante compreender que essa situação é bastante comum e atinge milhões de pessoas ao redor do mundo! Mas não dá para simplesmente ignorar quando as coisas não vão bem.

Por isso, neste texto, explorarei os elementos-chave, seus sintomas e as abordagens de tratamento, permitindo que você compreenda melhor essa condição e busque as medidas apropriadas para o seu melhor. Vamos lá!

 

O que caracteriza a rinite alérgica?

A rinite alérgica é uma inflamação crônica da mucosa nasal, desencadeada por uma resposta exacerbada do sistema imunológico a substâncias alergênicas, conhecidas como alérgenos.

Alérgenos comuns em nosso cotidiano incluem pólen, ácaros, mofo, pelos de animais e até certos alimentos. O contato com essas substâncias desencadeia reações imunológicas, resultando nos sintomas que observamos.

É crucial entender que a rinite alérgica é categorizada em dois tipos: sazonal, que ocorre em determinadas épocas do ano, quando há uma maior concentração de pólen; e perene, persistente ao longo do ano, frequentemente devido à exposição a alérgenos em ambientes fechados.

Para controlá-la, é essencial identificar os alérgenos específicos que desencadeiam os sintomas em cada indivíduo. Daí a importância dos testes de alergia, pois são eles que proporcionam diagnósticos precisos.

 

Os indicativos dessa condição

Alguns sintomas já foram mencionados anteriormente, como espirros constantes, congestão no nariz, coceira no nariz e coriza. No entanto, é crucial observá-los de perto, analisando a frequência e quais outros sinais podem surgir.

Em determinados casos, coceira nos olhos, lacrimejamento, sensação de prurido na garganta e diminuição do olfato também podem se manifestar. Tudo isso impacta a qualidade de vida, como no caso da congestão nasal, que dificulta a respiração.

Mulher segurando lenço perto do nariz. Alergia a flores.

 

Fatores agravantes e predisposição

Essa condição é multifatorial, resultando de uma interação complexa entre fatores genéticos e ambientais, desde histórico familiar de alergias, considerado uma predisposição à rinite alérgica, até fatores externos que influenciam os sintomas.

Alguns desses elementos externos que também podem contribuir são o tabagismo passivo, a poluição do ar e a exposição a irritantes nasais, como produtos químicos e fumaça.

 

O processo de diagnóstico

Para um tratamento eficaz, um diagnóstico preciso é fundamental. Assim, a presença de um médico otorrinolaringologista é indispensável. Ele conduzirá uma avaliação clínica minuciosa, considerando os sintomas relatados, o histórico médico e os possíveis desencadeadores.

Além disso, o otorrino pode solicitar testes de alergia para identificar os alérgenos específicos aos quais o paciente é sensível.

Com os resultados em mãos e após uma avaliação clínica, é possível chegar a um diagnóstico, determinando o grau de gravidade e buscando os tratamentos mais eficazes para a situação.

 

Estratégias para tratar e recuperar o bem-estar

Quando estabelecemos um tratamento, o objetivo é aliviar os sintomas da resposta alérgica, envolvendo medidas de prevenção, como evitar a exposição a alérgenos prejudiciais.

Medicamentos também podem ser prescritos, mas é fundamental destacar que devem ser administrados apenas com a orientação do profissional responsável pela sua saúde. Em casos mais graves, pode ser necessário um tratamento com imunoterapia, utilizando vacinas contra alergias para fortalecer o sistema imunológico e reduzir os sintomas a longo prazo.

É importante compreender que cada tratamento requer uma abordagem individualizada, considerando todos os impactos e detalhes específicos dessa condição nas pessoas.

 

Adote um estilo de vida favorável e colha os benefícios!

Como mencionado anteriormente, o tratamento inclui medidas preventivas, e para isso, é necessário adotar práticas diárias que ajudem a reduzir os sintomas.

Isso faz parte da melhoria da qualidade de vida! Portanto, tome medidas como manter seu ambiente residencial sempre limpo, livre de poeira, usando capas protetoras em almofadas e travesseiros, instalando filtros de ar e evitando ambientes úmidos e mofados, controlando a umidade do ar.

Para fortalecer a prevenção, aposte também em uma alimentação saudável e equilibrada, rica em frutas, legumes e nutrientes essenciais, combinada com a prática regular de exercícios físicos para fortalecer o sistema imunológico!

Médico examina gargante de paciente.

E aí, pronto(a) para se sentir bem?

A rinite alérgica é uma condição crônica que pode impactar significativamente a qualidade de vida, mas não é algo intransponível. Com um diagnóstico correto e um tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e minimizar os impactos no dia a dia.

Portanto, se você identificou alguns dos sinais mencionados aqui, busque a ajuda de um otorrinolaringologista e siga todas as orientações para alcançar uma vida melhor!

 

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Kallil Fernandes

Médico otorrinolaringologista formado pela UFRN em 2015, com residência no Hospital Universitário Onofre Lopes entre 2016 e 2019.

Sou membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial e atendo em Natal, Rio Grande do Norte.

A minha missão é cuidar da saúde dos seus sentidos: audição, olfato e paladar.